Um pouco de história
A região compreendida a sul da Floresta Alta, a leste da Costa da Espada, a norte do império mercantil de Amn e a oeste do reinado de Cormyr é rica em personalidades, comércio e lendas. Assim se define as Terras Centrais do Ocidente, composta de diversas cidades independentes, sejam elas grandes ou pequenas. Um local favorável favorável tanto ao comércio como à desordem, intrigas, corrupção.
Embora assim seja nos dias atuais, essas terras já foram há muito regidas sob um só trono. O antigo reinado era próspero, justo e poderoso. Criaturas infames eram expurgadas das fronteiras reais pelo seu exército. As cidades eram menos populosas, mais seguras e mais justas. Quase não se ouve intrigas e competições entre elas daqueles tempos. Se os próprios deuses não são eternos, o grande reino chegaria à sua queda.
O começo do fim se deu com um nascimento. Proferido há muito tempo, a ruína da família real estaria nas mãos de uma coroa dividida. Nos últimos dias de glória, a então rainha dera a luz a dois príncipes primogênitos. Um governo antes justo e benevolente foi posto a prova, e falhou.
A história conta que um dos filhos fora assassinado e sua existência nunca deveria ser revelada. Mas seria muita responsabilidade velar por um segredo tão importante. A imagem do rei com os boatos que cercavam esses eventos caía em trevas. O povo antes respeitoso a seu monarca, criava intrigas a seu respeito. Temiam por não ser aquele que esperavam. Colocavam sua fé na coroa em dúvida. Aristocratas corruptos revelavam suas faces. Eram os primeiros a incitar uma queda do poder, visando para si o trono. Dessa forma contam como foram os últimos dias de glória.
Contudo, o destino estava a guardar suas surpresas. A famigerada profecia tomou sua forma final quando fora revelada o retorno do príncipe falecido. Ele voltara do mundo dos mortos para reivindicar seu direito divino. Porém, era um trono para dois herdeiros.