Após uma exótica noite enfrentando javalis gigantes assassinos, os jovens guerreiros seguiram seu rumo chegando ao pequeno Vilarejo Hanaíba. A noite no povoado foi agradável, revigorante para os jovens guerreiros que há meia dezena não descansavam direito. Puderam degustar da carne que providenciaram e curtir uma música para elevar o espírito. O bravo campeão d'A Mão Justa ainda foi recompensado pelos seus feitos heróicos que executara há uma quinzena contra os demônios salteares verdes e sujos da floresta. Assim recebeu ilustríssima espada chamada Greenhilt, ou Caboverde, herança de família de um cidadão local. Não mais que uma noite hospedados nos quartinhos de dona Sílvia, partiram imediatamente em direção a Vila Verde, local em que estaria o companheiro há dias desaparecido.
Pouco mais de dois dias, chegaram à pacífica vila. Maior do que o vilarejo anterior, ainda não se compara a nenhuma cidade. Os habitantes vivem em função das numerosas fazendas dos Campos Verdes. A vila mostrou suas particularidades logo no primeiro dia, como aldeões bem dispostos e razoavelmente simpáticos; e locais interessantes para socialização e outras coisas mais.
Não foi difícil descobrir as primeiras pistas de que Balarama estivera por lá. Estivera bebendo numa taverna chamada O Cavalo Flagelado, que parece ser conhecida como Pônei Quebrado; hospedou-se no Chapéu do Bruxo, uma estalagem bastante confortável, e divertiu-se numa certa casa de hábitos noturnos.
Com a bênção da Nossa Senhora de Prata, Trevor Firehammer seguiu os rastros do companheiro até um casarão de tom rosado. Morada de um poderoso aristocrata chamado Alastror Cajadorrápido, Balarama frequentara o local para conversarem sobre uma empreitada audasiosa que estava planejando. O senhor revelou já ter feito a mesma aventura quando moço e disse ter passado a Balarama informações muito valiosas. O homem ainda ofereceu a Trevor auxílio para encontrar o amigo e deveria retornar em dois dias que ele teria todas as informações sobre seu paradeiro.
Após uma noite de puro pecado, Trevor Firehammer e Adrubal Bombarril, vulgo Bigodes, descobrem alguma coisa. Parece-lhes que um par de sujeitos mal encarados que viram na Taverna do Ponei Quebrado estavam há algumas noites atrás interrogando as mulheres da vida pelo companheiro desaparecido. Na manhã seguinte, ao saber da notícia, o nobre paladino fora atrás dos elementos para fazer justiça com as próprias mãos. Descobrindo onde estavam acomodados os suspeitos, o corajoso campeão se projetou em uma perigosa emboscada.
Surpreendido ao abrir a porta por uma evocação sinistra, sua armadura se incandesceu provocando queimaduras profundas. Mas sua moral não fora abalado, e com o Deus Justo ao seu lado, trocou golpes mortais com os vilões. O perigo fora amenizado com o reforço de seus companheiros, Bigodes e Firehammer. Os dois amigos perceberam-se de um potencial perigo que o paladino poderia se meter, quando receberam na hospedaria uma misteriosa carta. Foi um combate curto e bem controlado pelos guerreiros. Dos três que os atacaram, apenas um tivera sua vida poupada e agora está rendido perante a justiça d'O Aleijado. Um dos marginais ainda feriu gravemente o pequeno hobite, mas como uma loba a defender seus filhotes, Trevor correu atrás do atacante pelas ruas.
A própria Donzela de Prata parece ter detido o sujeito, uma vez que o filho da lua ao invocar sua deusa fez o marginal congelar seu corpo. Sem pena, Firehammer trouxe todas suas feridas abrirem e um rio de sangue manchar um beco. Sob o olhar de uns curiosos e assustados moradores, o clérigo ergueu friamente o corpo do derrotado de volta para a casa dos mercenários.
Extraindo informações sobre o paradeiro de Balarama, o guerreiro subjugado revelou que os três eram mercenários e que apenas o conjurador, chamado de Faegom, tinha relações com o contratante. Eles raptaram de fato o jovem e feiticeiro o entregara ao contratante, quem o guerreiro diz ser algum bruxo. E dentro de uma casa suja de sangue e com um prisioneiro em sua guarda, Gabriel, Bigodes e Firehammer o próximo passo a realizar.
