Muitos arcanos discutem sobre a natureza da Arte. Atualmente, o que mais se ouve é que ela se comporta como um tecido, cobrindo toda Faerûn de norte a sul, leste a oeste. Em alguns lugares ela seria mais emaranhada, outros mais frouxa, definindo assim um nível de mana para cada região. O alicerce dessa ideia está na conjectura de que toda essa trama estaria conectada. Em cima disso as lendas contam que algum par ou outro de pontos sobre o mundo em que haveria a Trama feito um nó, formando então um atalho entre dois pontos sobre a superfície do mundo.
Os bardos contam histórias de encruzilhadas carregadas de magia em que seria possível ir de um lugar húmido como a floresta para outro seco como o deserto. O perigo não poderia faltar, como um suspense necessário para apimentar um bom conto. Aquele que deseja atravessar um beco desses formado pelo tecido da Arte deve vencer um desafio. Poderia ser a natureza a te desafiar, como uma nevasca a superar ou um lago de fogo a cruzar, ou poderia ser um guardião, uma criatura criada pela própria Arte para proteger esses atalhos ou uma outra criatura que fez alguma dessas travessas a soleira de suas moradas.
